30 anos de quadrinhos

Em agosto de 1980, tive um problema de saúde e, por isso, não fui para a escola. Naquela ocasião, pedi para minha mãe que me trouxesse uma 'revistinha'... e ela o fez; trouxe um exemplar da revista do HULK n. 20 (Crise na contra-terra) - um episódio no qual o personagem é enviado para um planeta terra criado pelo 'Alto Evolucionário' e que ficava (acho que ainda fica) na mesma órbita de 'nosso planeta', em sentido diametralmente oposto - o fato é que, depois dessa revista, comecei a comprar diversos títulos e hoje, 8.000 (oito mil) revistas depois, tive a iniciativa de dividir meus conhecimentos na área com a comunidade de internautas interessadas no tema (Mãe, meu muito obrigado!!!!).
A idéia com QUADRICOMICS é a de criar um ambiente onde a 'arte seqüencial' seja comentada, discutida, divulgada, não se limitando ao universo das histórias em quadrinho, mas, e quando possível, fazendo ligações com outras mídias.
Num segundo momento, convido os interessados a divulgar seu material através do blog, para criarmos uma cultura de quadrinho made in Brasil, à semelhança do que diversos artistas e editoras têm feito com os quadrinhos produzidos no país.

domingo, 4 de julho de 2010

Coisas muito estranhas



Ao chegar em Manaus, no início dos anos 1980, tive contato com algumas revistas de terror que meu irmão colecionava. Uma dessas revistas é a memorável SPEKTRO, cuja linha de histórias abrangia temas como vampirismo, licantropia, voodu, entre outros temas interessantes do folclore estrangeiro e nacional.

F-O-L-C-L-O-R-E... isso mesmo... histórias que as pessoas contam de eventos que 'ouviram dizer', 'ouviram falar', e que se incorporam ao contexto cultural de suas vidas... dependendo da estrutura dessas histórias, e da capacidade delas serem absorvidas pelas futuras gerações, mesmo em lugares distintos dos de sua origem, vão se incorporando à memória coletiva (um tipo de 'propagação memética', mas, falaremos sobre isso depois...)

O fato é que fiquei bastante interessado nesse tema, e quando as histórias envolviam discos voadores, aí, era pura diversão! Um forte abraço ao OTACÍLIO D'ASSUNÇÃO BARROS (o OTA), pela iniciativa de retomar a publicação.

*O termo folk-lore foi criado pelo antiquário inglês, William John Thoms, que nasceu em 1803 e morreu em 1885. em 22 de agosto de 1846, William, usando o pseudônimo de Ambrose Merton, publica um artigo com o título Folk-lore, na revista The Athenaeum, de Londres. Propunha o termo, como expressão técnica apropriada ao estudo das lendas, tradições e da literatura popular, tendo essa definição o significado de "a sabedoria do povo"
William John Thoms, como era antiquário, associou o folclore às antiguidades populares, e essa associação permaneceu, sob muitas formas, em diversos conceitos do folclore.
Folk quer dizer povo, nação família; Lore significa instrução, conhecimento, saber, portanto, Folk-lore ou Folclore quer dizer a ciência ou sabedoria popular.

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